PUBLICIDADE

Greve não causa impacto significativo nos voos, diz Anac

Informação é da Agência Nacional de Aviação Civil; apenas seis aeroportos do País são afetados pela paralisação 

Por Carla Araujo , Gabriela Vieira e da Agência Estado
Atualização:

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou, por meio de nota, que está acompanhando a situação da greve dos funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), iniciada à 0h desta quarta-feira, 31. Segundo a Anac, até o início da noite a paralisação "não causa impactos significativos nos voos".O órgão informou ainda que o acompanhamento dos aeroportos brasileiros é feito diariamente e que em qualquer situação é "importante que as companhias cumpram a Resolução nº 141". A resolução busca resguardar os direitos dos passageiros. Entre os diversos pontos definidos na norma está, por exemplo, que em caso de cancelamento de voo, é dever da empresa informar aos passageiros o motivo pelos meios de comunicação disponíveis.BalançoDe acordo com Samuel Santos, diretor do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), que está à frente das paralisações, um balanço final das ações deve ser divulgado apenas nesta quinta-feira, 01. "Ainda estamos recebendo as informações de vários aeroportos, mas a tendência é que todos optem por manter a paralisação por tempo indeterminado", disse, ressaltando que apenas em Congonhas, São Paulo, cerca de 300 trabalhadores votaram em assembleia nesta tarde.A expectativa dos sindicatos era atingir os 63 aeroportos administrados pela Infraero. No entanto, segundo o órgão responsável pelas operações, apenas seis aeroportos registraram greve: Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão (RJ), Aeroporto de Congonhas (SP), Aeroporto Internacional de Vitória (ES), Aeroporto Internacional Pinto Martins - Fortaleza (CE), Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes (PE) e Aeroporto Internacional de Salvador (BA).A Infraero disse ainda que por conta de seu plano de contingenciamento, que inclui remanejamento de empregados e reforço de equipes em horários de maior movimento, as operações ficaram "dentro da normalidade".ReivindicaçõesOs aeroportuários negociam um reajuste salarial de 16% diante de uma proposta de 6,49% oferecida pela Infraero. Além disso, a categoria pede a manutenção dos benefícios de assistência médica, que, de acordo com os funcionários, seria suspenso pela empresa. Segundo a Infraero, o processo entre as partes agora "é de negociação". "Mas não há nada definido, estamos avaliando para ver se podemos entrar em um acordo", disse o órgão, por meio de sua assessoria.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.