17 de outubro de 2013 | 15h12
BRUXELAS - A justiça belga deu ganho de causa a uma ação movida pelo estilista francês Christian Louboutin e proibiu um grupo de extrema direita de usar a imagem de um dos sapatos da grife em suas campanhas.
Um sapato da Louboutin estava sendo usado em cartazes do grupo "Vrouwen tegen Islamering" (Mulheres contra a Islamização).
Tribunal de Comércio de Amberes obrigou o grupo a tirar todos os cartazes e materiais informativos nos quais os famosos sapatos da grife francesa com suas icônicas solas vermelhas eram usados para ilustar uma campanha contra o islamismo.
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Ex-miss. "Liberdade ou Islam?", diziam os cartazes em que a senadora do partido de extrema direita Vlaams Belang Anke Van Dermeersch, ex-Miss Bélgica, usava os sapatos Louboutin.
Os cartazes assinalavam as diferentes alturas de uma saia para denunciar o veto às formas de vestir das mulheres muçulmanas.
O líder do partido, Flip Dewinter, publicou em sua conta no Twitter o novo cartaz que usará nas suas campanhas, e que foi levemente modificado (agora as solas são amarelas).
O estilista francês entrou com pedido na Justiça no início do mês pedindo a proibição da campanha após comprovar que a imagem dos seus produtos estava sendo usada com fins partidários sem o seu consentimento.
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