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Grupo americano compra rede de revendas no Brasil

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Por Redação
Atualização:

O Group 1 Automotive, quarto maior no ramo de revendas de automóveis nos Estados Unidos, anunciou ontem a compra do brasileiro UAB Motors, formado por 21 concessionárias de várias marcas.O negócio é estimado em US$ 146 milhões, sendo que US$ 47,4 milhões serão pagos em dinheiro e mais 1,45 milhão de ações ordinárias da empresa, que também assumirá uma dívida de US$ 62 milhões do grupo local.O UAB tem revendas em São Paulo e Paraná das marcas Toyota, Nissan, BMW/Mini, Renault, Peugeot e Jaguar/Land Rover. Pertence à família do empresário Lincoln da Cunha Pereira Filho e de seu irmão André Ribeiro, ex-corredor de Fórmula Indy, cuja rede de revendas teve, no passado, parceria com outro grupo americano, o Penske. Eles passam a ser um dos principais acionistas do Group 1.Pereira Filho permanecerá no conselho do grupo UAB. A expectativa do Group 1 é de que a rede gere receita anual de US$ 650 milhões. A aquisição será concluída até o fim de fevereiro.Em nota, o presidente do Group 1, Earl J. Hesterberg, disse que o grupo "está muito satisfeito com a oportunidade de expandir-se no Brasil, um mercado automotivo que cresce rapidamente, com o complemento à nossa companhia de ótimas marcas e do bem-sucedido time operacional da UAB". A nota cita que o Brasil é o quarto maior mercado de veículos novos do mundo, com vendas em 2012 de 3,8 milhões de unidades, e que possui um dos menores índices de veículos per capita entre os países em desenvolvimento.Segundo Hesterberg, "entrar em um dos maiores mercados de veículos do mundo, com uma estrutura comercial e um time de administração e gestão bem estabelecidos proporciona ao Group 1 e aos acionistas uma oportunidade de crescimento incrível"."Também estamos animados a expandir nosso relacionamento com algumas de nossas principais montadoras parceiras no mercado brasileiro. Como esse mercado continua a se desenvolver, estamos confiantes que podemos adicionar valor nos negócios de veículos usados, peças, serviços e na utilização de tecnologia e procedimentos", disse./ REUTERS e CLEIDE SILVA

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