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Guedes: Auxílio Brasil é 'politicamente irresistível' e descontrole fiscal é 'conversa fiada'

Ministro comemorou a aprovação pelo Senado da PEC dos Precatórios, que abre espaço no Orçamento para o benefício de R$ 400, e disse que os gastos públicos estão sob controle

Foto do author Eduardo Rodrigues
Foto do author Lorenna Rodrigues
Por Eduardo Rodrigues e Lorenna Rodrigues (Broadcast)
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 2, que o programa Auxílio Brasil é “politicamente irresistível”. “Um programa de renda básica é politicamente irresistível. O auxílio emergencial foi direto na veia, a maior redução de pobreza da história”, afirmou, em palestra no evento para celebrar os dez anos de concessões aeroportuárias no Brasil.

Guedes comemorou a aprovação pelo Senado da PEC dos Precatórios, que abre espaço no Orçamento para o benefício de R$ 400 no Auxílio Brasil, e disse que os gastos públicos estão sob controle. "Tem toda uma conversa fiada de que o Brasil perdeu o controle fiscal. É uma conversa fiada, uma narrativa política, fake news. As verdades fiscais estão lá registradas", afirmou. 

Paulo Guedes;ministro comemorou a aprovação pelo Senado da PEC dos Precatórios, que viabiliza R$ 400 no Auxílio Brasil, e disse que programa é "politicamente irresistível". Foto: Dida Sampaio/Estadão - 25/10//2021

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O ministro afirmou que o atual governo pegou o País com um déficit primário de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e reduziu para 1% do PIB logo no primeiro ano de mandato. "Os economistas estão errando previsões sistematicamente. Previram que a dívida/PIB ia chegar a 100% e está em 80%. É um erro colossal de 20% do PIB. Tem que cobrar desses economistas. Está cheio de gente fazendo atividade política disfarçada de economista, de previsor", reclamou.

Guedes minimizou ainda as revisões de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostraram que, em vez de geração de vagas, 2020 terminou com fechamento de postos de trabalho com carteira assinada. Em janeiro, o Ministério da Economia divulgou a criação líquida de 142.690 empregos no ano passado. Mas, após dez meses de revisões com dados entregues em atraso pelas empresas, o saldo atualizado de admissões e demissões mostra uma perda líquida de 191.502 vagas em 2020.

“É verdade, o Caged errou 100 mil. Mas estamos falando da criação de 3,5 milhões de empregos desde o fundo do poço. Da mesma forma, o IBGE também reviu suas contas. O Caged subestimou perda de emprego e IBGE superestimou o desemprego. Estamos criando empregos numa velocidade maior”, completou.