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Guedes diz que Brasil está atrasado na adesão à OCDE: 'O processo é longo'

Ministro também disse que a Organização enxerga a presença do Brasil como parte da solução de sustentabilidade

Foto do author Lorenna Rodrigues
Foto do author Antonio Temóteo
Por Lorenna Rodrigues (Broadcast) e Antonio Temóteo
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na terça-feira, 21, que o Brasil está atrasado no processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A declaração foi feita no evento de abertura da Semana Brasil-OCDE. 

Segundo Guedes, interessa ao Brasil receber o que considera a influência positiva da OCDE para a melhora do ambiente econômico. Apesar disso, ele admitiu que o processo que acessão ao organismo internacional é longo e pode ter algum tempo pela frente. 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, no evento Semana Brasil-OCDE; segundo ele, taxar países que mais poluem é alternativa para ajudar na preservação do meio ambiente. Foto: Joédson Alves/EFE

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"O processo de acessão à OCDE é longo e pode ter algum tempo pela frente. O Brasil está atrasado, nos interessa receber influência favorável da OCDE. E é importante para a OCDE que Brasil entre, é a maior potência verde do planeta", disse.

Em 10 de junho, como mostrou o Estadão/Broadcast, o Conselho da OCDE aprovou o roadmap (roteiro) do Brasil para iniciar formalmente o processo de entrada do País na entidade que tem sede em Paris. A decisão foi em nível ministerial e apenas pode ir adiante quando é determinada por consenso.

Guedes também disse, durante o evento, que taxar os países que mais poluem o mundo é uma alternativa para ajudar na preservação do meio ambiente

Segundo Guedes, a OCDE avalia o Brasil como parte da solução para a sustentabilidade ambiental do mundo. "A OCDE olha para o Brasil como parte da solução da sustentabilidade. Temos a matriz energética mais limpa do mundo. Taxar grandes países que poluem ajuda o meio ambiente", disse. 

O ministro ainda afirmou que a OCDE pode contar com o apoio do Brasil para tratar de assuntos econômicos. Entretanto, ele declarou que o debate político e geopolítico "é mais complexo".

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