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HÁ TRÊS ANOS ESPERANDO COMPRADOR

Há um ano

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Por Redação
Atualização:
Carros. Queda nas vendas levou revenda a fechar as portas Foto: HÉLVIO ROMERO|ESTADÃO

Agora

Marcas. Sinais de tempo de encalhe aparecem em novas pichações Foto: Rafael Arbex | ESTADÃO

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O imóvel que fica na altura do número 3.000 da Avenida Rebouças, um dos principais corredores comerciais de São Paulo, continua vazio. Faz quase três anos que a loja com cerca de 3 mil metros quadrados, onde funcionava uma revenda de carros da Citroën, está à espera de uma proposta de compra. Os sinais do tempo de encalhe são evidentes: mais pichações no tapume que cerca o imóvel.

Um ano atrás, o preço pedido pelo Grupo SHC, do empresário Sergio Habib, dono do imóvel, era R$ 25 milhões, conforme informações fornecidas grupo ao Estado na época. Agora o SHC informa que o preço é R$ 24 milhões.

A empresa não dá detalhes se tem alguma proposta para compra do imóvel e se está mais flexível nas negociações. Mas, levando-se em conta o longo período que a loja está desocupada e a fraqueza do mercado imobiliário, especialistas do setor supõem que existe espaço para negociar.

O tombo nas vendas de veículos no mercado brasileiro, um dos primeiros setores a sentir a crise que agora atinge outros segmentos, foi o principal fator que levou o grupo a encerrar a atividade da loja. Na época, Eduardo Cambraia, diretor de expansão do grupo, afirmou que a operação nesse endereço não valia a pena porque os custos ficaram elevados.

No mês passado, por exemplo, o número de carros zero-quilômetro comercializados estava 21,2% abaixo do mesmo período do ano passado, apontam dados da Fenabrave.

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