PUBLICIDADE

Publicidade

Hidrelétricas paulistas podem gerar mais 1 mil MW

Por Agencia Estado
Atualização:

A capacidade de geração de energia das usinas hidrelétricas já existentes no Estado de São Paulo poderia ser ampliada em cerca de 1 mil megawatts (MW) para atender eventuais picos de consumo no horário de ponta (período crítico do uso de energia elétrica, entre 15h e 18h), segundo o secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce. O crescimento do consumo no horário de ponta é uma das preocupações do governo federal em relação ao suprimento energia elétrica a partir de 2005, manifestada em documentos que serviram de apoio às medidas de revitalização do setor elétrica, anunciadas em janeiro. Segundo levantamentos realizados pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE), o governo conta com "possíveis problemas no suprimento de ponta a partir de 2005", que poderão ser provocados pela entrada de projetos de usinas termelétricas a gás natural de ciclo combinado e pelo "desincentivo à instalação de capacidade adicional de ponta nas usinas. Reação rápida De acordo com Arce, há espaços nas barragens das hidrelétricas de Sérgio Motta (antiga Porto Primavera), Taquaruçu, Três Irmãos e Rosana que permitiriam a instalação de novas máquinas geradoras. "A instalação de novas máquinas geradoras permite uma reação mais rápida a qualquer problema provocado por um excessivo aumento do consumo na ponta do que a construção de uma nova usina", diz Arce. Segundo o secretário, seria possível instalar quatro novas máquinas geradoras na hidrelétrica de Sérgio Motta, cada uma com 110 megawatts (MW) de potência, três máquinas de 180 MW cada em Três Irmãos e uma máquina de 110 MW em Taquaruçu. Arce acrescenta que as máquinas somente não foram instaladas porque a relação atual entre a capacidade instalada e a demanda na ponta faz com que os investimentos não sejam atrativos. "Não há retorno", diz o secretário.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.