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HSBC lucra R$ 1,1 bi em 2010

Brasil respondeu por 5,6% do resultado global do banco inglês, saltando da quinta para terceira posição entre os países que mais geram resultado no mundo

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Por Altamiro Silva Junior (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

O HSBC anunciou hoje lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em 2010, aumento de 61% em relação ao ano anterior. O Brasil respondeu por 5,6% do resultado global do banco inglês, saltando da quinta para terceira posição entre os países que mais geram resultado no mundo. Reino Unido e Hong Kong são os dois primeiros colocados. Em 2009, a participação do mercado brasileiro era de 3,8%.

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O presidente do HSBC Bank Brasil, Conrado Engel, destaca que o crescimento do crédito, principalmente para pequenas e médias empresas, foi um dos fatores que contribuíram para a expansão do lucro. A carteira total do banco fechou dezembro em R$ 49,6 bilhões, expansão de 20% ante 2009. No financiamento imobiliário, a alta foi de 48%, mesmo porcentual de alta da pequena empresa. Segundo o executivo, o banco conquistou 30 mil novas pequenas companhias como clientes no ano passado, chegando a 400 mil no total.

Outro fator que contribuiu para o aumento do lucro é a presença internacional do banco, que tem gerado ganhos ao HSBC intermediando negócios no exterior para empresas brasileiras. No ano passado, o banco participou, por exemplo, de 26 emissões de bônus de companhias locais no mercado externo. "Somos o maior banco internacional na China. Isso é uma vantagem competitiva importante, pois a China já é o maior parceiro comercial do Brasil."

Assim como os grandes bancos, o HSBC conseguiu reduzir as taxas de inadimplência. O indicador, para atrasos acima de 91 a 181 dias, baixou de 1,1% para 0,7%. Com a melhora da economia e a queda dos calotes, as provisões para devedores duvidosos caíram 35% no ano passado, para R$ 2,2 bilhões.

O HSBC encerrou 2010 com ativos totais de R$ 122,1 bilhões, alta de 25%. A rentabilidade sobre o patrimônio foi de 14,7%, acima dos 11% de 2009, mas abaixo da média dos grandes bancos brasileiros, na casa dos 22%. "Eles têm escala maior e por decisão da matriz, temos que manter liquidez maior que os bancos brasileiros, o que contribui para o HSBC ter rentabilidade menor", diz Engel.

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