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Hyundai quer 10% do mercado brasileiro já em 2013

Por AE
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Quinta maior fabricante mundial de veículos, a coreana Hyundai quer fazer do Brasil um dos seus principais mercados, com a produção local de um carro compacto. Mesma estratégia foi adotada pela Volkswagen, Fiat, General Motors e Ford, as quatro maiores do setor atualmente.O modelo que a marca vai produzir em Piracicaba (SP) a partir da segunda metade de 2012, por enquanto chamado de HB, vai disputar clientes da faixa do Gol, Palio e Fiesta, que custam hoje cerca de R$ 30 mil e estão entre os mais vendidos no País.A montadora tem planos ambiciosos. Quer ter 10% do mercado nacional já em 2013, primeiro ano em que a fábrica local vai operar com capacidade plena de 150 mil automóveis.Conta ainda com mais 100 mil veículos que serão importados e 50 mil previstos para serem produzidos na fábrica comandada pelo grupo brasileiro Caoa em Anápolis (GO), que tem licença para montar alguns modelos da marca, como o utilitário Tucson.Se conseguir, a Hyundai pode ameaçar a Ford, há vários anos quarta maior montadora do País, com vendas de 336,3 mil automóveis e comerciais leves em 2010. "O Brasil será um dos mais importantes mercados para a Hyundai no mundo", disse o vice-presidente mundial do grupo, Jong-Woon Shin, ao participar ontem do lançamento da pedra fundamental da fábrica paulista.ProjetoAs obras em Piracicaba já estão em andamento. O projeto é orçado em US$ 600 milhões (cerca de R$ 1 bilhão). Outros US$ 250 milhões (R$ 400 milhões) serão gastos por oito fabricantes de autopeças coreanos que vão se instalar ao lado da fábrica. Serão criados 3,8 mil empregos diretos.O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que o Estado e a prefeitura local estão colocando R$ 47 milhões em infraestrutura. Ao ser questionado sobre uma dívida tributária de R$ 1,7 bilhão que está sendo cobrada pela Fazenda Nacional da Asia Motors, empresa que foi adquirida pela Kia (que hoje tem mais de 30% das ações nas mãos da Hyundai), Alckmin respondeu tratar-se "de uma questão do governo federal, que não tem nada a ver com a gente". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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