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Ibama decidirá sobre mudança de Jirau em dois meses

Por LEONARDO GOY
Atualização:

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou hoje que o consórcio vencedor do leilão da usina de Jirau, no Rio Madeira, liderado pelo grupo franco-belga Suez, entregou ontem ao Ibama sua justificativa para deslocar em nove quilômetros a localização da hidrelétrica. Garantiu que entre um e dois meses será dada a resposta do Ibama sobre se a mudança será ou não aceita. "Não ficaremos um ano para dar essa posição. Nossa decisão será rápida, objetiva e calcada na lei", assinalou, após participar da solenidade de assinatura, no Palácio do Planalto, do contrato de concessão da usina Santo Antônio, a outra hidrelétrica do Rio Madeira, em Rondônia. Minc explicou que a licença prévia de Jirau, concedida ano passado, estabelece que alterações no projeto só podem ser autorizadas se "comprovadamente" reduzirem o impacto ambiental. "Resta agora, a quem quer alterar o projeto, provar que o novo arranjo reduz o impacto ambiental", completou. Ressaltou que se tal não ocorrer, não vê como poderá mudar a localização de Jirau. O ministro do Meio Ambiente disse que a análise do Ibama levará em conta também questões jurídicas e, por isso, o órgão pedirá parecer ao Ministério Público sobre as mudanças propostas pelo consórcio. Uma das preocupações do Ibama, segundo Minc, é evitar que o projeto de Jirau atrapalhe o andamento das obras de Santo Antônio.

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