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IBGE: alimentos desaceleram alta no IPCA-15 deste mês

Por Jacqueline Farid
Atualização:

Os alimentos apresentaram variação de 0,25% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de novembro, menos da metade do resultado de outubro (0,54%), segundo o IBGE. De acordo com o documento de divulgação do índice, isso ocorreu porque alguns produtos importantes no orçamento das famílias mostraram aumentos menores de um mês para o outro ou mesmo queda de preços. O arroz, por exemplo, passou de uma alta de 3,02% em outubro para 0,91% em novembro. A cebola passou de 8,42% para 1,83%; e o óleo de soja, de 3,42% para 0,92%. O preços do litro de leite pasteurizado caiu 12,05% em novembro, e a contribuição desse item chegou a -0,15 ponto porcentual. Entretanto, segundo destaca o documento, esse produto acumula alta de 20,44% no ano. Alguns produtos alimentícios ficaram mais caros em novembro. Os destaques foram o feijão preto (de 9,09% em outubro para 10,74% em novembro), o feijão carioca (de 8,41% para 21,08%) e a batata-inglesa (de 2,19% para 17,92%), além das carnes, que, de 0,93% em outubro, passaram para um aumento de 3,01% em novembro e se constituíram no item de maior contribuição no IPCA-15 do mês, com 0,05 ponto porcentual. Não-alimentos Entre os produtos não-alimentícios, com variação de 0,22%, maior do que a de outubro (0,16%), houve aumento de vários itens. A gasolina, que havia tido queda de 0,32% no mês anterior, teve alta de 0,35% em novembro, já que o produto ficou 3,27% mais caro em Porto Alegre e 5,60% em Goiânia. Os artigos de vestuário também foram destaque, com reajustes de 0,74% em novembro, após a taxa de 0,41% de outubro. Além disso, os remédios ficaram 0,39% mais caros em novembro, acima da variação de 0,25% em outubro.

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