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IBGE: condição econômica é propícia para o varejo

Por Jacqueline Farid
Atualização:

O crescimento recorde de 9,6% apurado nas vendas do comércio varejista nacional no ano passado - o maior da série histórica do IBGE, que teve início em 2001 - "se deve à conjuntura econômica propícia para o varejo", segundo o técnico da coordenação de comércio e serviços do IBGE, Reinaldo Pereira. Ele citou como "variáveis econômicas" propícias para o setor a queda na taxa básica de juros (Selic), que segundo ele reduziu o custo do crédito; a estabilidade econômica brasileira, "que traz confiança para consumidores e empresários, alongando prazos de pagamento"; a valorização do real "que facilita importações, barateando os produtos" e, ainda, o aumento da massa salarial. Hipermercados A atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tem maior peso (cerca de 30%) na pesquisa de comércio varejista do IBGE, contribuiu sozinha com um terço (3,2 ponto porcentual) do crescimento de 9,6% apurado nas vendas totais do varejo no ano de 2007, na comparação com 2006. Esse segmento registrou aumento de 6,4% nas vendas no ano passado, abaixo da média do varejo (9,6%) e também inferior ao crescimento apurado, nessa atividade, em 2006, quando chegou a 7,6%. O técnico da coordenação de serviços e comércio do IBGE, Reinaldo Pereira, disse que o aumento apurado nos preços dos produtos alimentícios no ano passado (10,79% no acumulado de 2007, segundo o Índice de Preços Ao Consumidor Amplo - IPCA) pode ter impedido uma expansão maior nas vendas dessa atividade no ano passado.

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