
18 de setembro de 2014 | 19h01
A Pnad Contínua foi pivô da mais recente crise enfrentada pelo instituto. Inaugurada em janeiro de 2014, a divulgação foi suspensa em abril após parlamentares questionarem a precisão dos dados da renda domiciliar per capita. Técnicos, gerentes e coordenadores do órgão discordaram da decisão.
O IBGE voltou atrás e manteve as divulgações, mas não conseguiu impedir uma greve dos servidores, que durou 79 dias. A paralisação afetou a coleta de duas pesquisas domiciliares, entre elas a Pnad Contínua.
Apesar disso, a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, negou ontem que a greve tenha motivado a decisão de fazer a Pnad 2014. "Este é o último ano deste governo, e nossos usuários acharam que não poderiam fazer análises de políticas públicas de forma mais completa porque teria interrupção da série no meio de um ciclo de gestão."O orçamento para a Pnad 2014 está garantido. Segundo Wasmália, a pesquisa anual só será substituída quando a Pnad Contínua estiver consolidada.
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