Publicidade

IBGE corrige: trabalhadores por conta própria são 4,1 mi

Por Jacqueline Farid
Atualização:

O IBGE corrigiu as informações que havia divulgado anteriormente no material da pesquisa sobre trabalhadores por conta própria. Segundo o IBGE, houve um erro no que diz respeito aos porcentuais de trabalhadores por conta própria por setores de atividade. Abaixo, a íntegra da nota corrigida: Rio, 30 - Dos 21,3 milhões de trabalhadores ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil em março, 4,1 milhões eram trabalhadores por conta própria, que representavam 19,2% do contingente total de ocupados. O grupo dos conta própria é considerado como de inserção informal no mercado de trabalho pelo IBGE, que divulgou hoje um amplo estudo sobre esses trabalhadores. O estudo mostra que o rendimento médio dos trabalhadores por conta própria era de R$ 1.013,50 em março. Entretanto, aproximadamente 70% dos trabalhadores nessa forma de inserção recebiam menos de dois salários mínimos (equivalente a R$ 830,00). Do total de ocupados por conta própria em março, 54,5% eram brancos e 44,5% eram negros e pardos. Os homens eram maioria nesta forma de inserção (60,8%), assim como as pessoas na faixa etária de 50 a 59 anos (22,4%). Segundo o IBGE, entre os trabalhadores por conta própria, predominam os níveis de instrução fundamental incompleto e o médio completo. Entre estes trabalhadores, o nível superior tem participação menos expressiva. Com relação ao indicador que aponta o tempo de permanência no trabalho, o estudo mostra que 81,1% dos trabalhadores estavam há dois anos ou mais nessa condição, porcentual bem mais elevado que o apurado para a população ocupada (68,6%) para a mesma faixa de tempo de permanência no trabalho. Setores Ainda de acordo com o estudo, os trabalhadores por conta própria estão concentrados principalmente nos grupos de atividade de comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (28,3% dos ocupados nesse grupo); outros serviços (24,7%) e da construção (17,5%).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.