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IBGE: indústria cresceu em 11 de 14 regiões em janeiro

Por Jacqueline Farid
Atualização:

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje que houve expansão na produção industrial em 11 dos 14 locais pesquisados em janeiro deste ano, na comparação com a produção de dezembro de 2007. Os destaques foram o Paraná (crescimento de 6,5%) e o Amazonas (5,7%). A produção das indústrias de São Paulo (3,4%) e do Rio Grande do Sul (2%) também ficou acima da média nacional (1,8%). Os Estados do Pará (1,7%), Minas Gerais (1,3%) e Bahia (0,4%) cresceram abaixo da média nacional. Por outro lado, Ceará (-3,2%), Espírito Santo (-2,7%) e região Nordeste (-0,8%) mostraram recuo na comparação entre os dois meses. Já na comparação com janeiro do ano passado, houve expansão da produção industrial em todos os locais pesquisados pelo IBGE, à exceção do Ceará que registrou queda de 2,3%, influenciada particularmente pelo desempenho da indústria têxtil (-37,6%), "refletindo a concessão de férias coletivas em janeiro último em importantes empresas do setor". Entre as áreas com taxas positivas, seis destacaram-se com avanços de dois dígitos: Paraná (19,7%), Amazonas (17,9%), Pernambuco (12,6%), São Paulo (12,5%), Espírito Santo (12,1%) e Minas Gerais (10,2%). Rio Grande do Sul registrou crescimento 9% e ficou também acima da média nacional (8,5%). Com resultados positivos na comparação anual, porém abaixo do crescimento do País, encontram-se: Pará (6,6%), Rio de Janeiro (5,1%), Goiás (3,8%), região Nordeste (3,7%), Santa Catarina (3,0%) e Bahia (0,5%). São Paulo A produção industrial de São Paulo acumula alta de 6,9% em 12 meses. O Estado de São Paulo responde por cerca de 40% da produção nacional. Segundo o IBGE, em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado, 16 dos 20 segmentos pesquisados contribuíram positivamente para este movimento no Estado, com veículos automotores (30%), produtos químicos (22,6%), indústria farmacêutica (33,5%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (25,4%) e máquinas e equipamentos (10,7%) exercendo os principais impactos.

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