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IBGE: inflação dos alimentos desacelera no IPCA-15

Por ALESSANDRA SARAIVA
Atualização:

A inflação de alimentos e bebidas desacelerou de dezembro do ano passado para janeiro deste ano, de 1,84% para 1,21%, no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, mesmo com o recuo, os produtos alimentícios responderam por 37% do IPCA-15 de janeiro, que registrou alta de preços de 0,76% no mês.Alguns alimentos apresentaram aumentos menos intenso de preços de dezembro para janeiro. Foi registrada desaceleração de preços em carnes (de 1,08% para 0,11%), açúcar cristal (de 4,12% para 2,07%) e açúcar refinado (de 8,24% para 3,04%). Estes resultados ajudaram a diminuir o ritmo da inflação dos alimentos no varejo.Outros alimentos continuaram registrando deflação no mesmo período. É o caso de feijão carioca (de -12,72% para -16,98%), feijão preto (de -0,46% para -3,53%) e batata-inglesa (de -3,62% para -2,53%). Entre os produtos in natura, o IBGE informou que houve mudança na trajetória de preços, de deflação em dezembro para inflação em janeiro. Isso ocorreu com tomate (de -6,19% para 23,47%), cebola (de -3,15% para 5,55%), hortaliças e verduras (de -1,43% para 8,57%) e frutas (de -1,16% para 3,93%). Ônibus urbanoO aumento de 1,77% nas tarifas de ônibus urbano foi destaque no IPCA-15 de janeiro, segundo o IBGE. A alta respondeu pelo maior impacto individual no mês, com contribuição de 0,07 ponto porcentual na taxa do índice em janeiro (de 0,76%). O IBGE lembrou que a elevação em ônibus urbano refletiu os aumentos, em janeiro, de 3,48% na tarifa deste serviço nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte e Salvador, de 3,33% em São Paulo e de 1,74% em Recife. Houve reajustes também nos preços das tarifas dos ônibus intermunicipais (1,30%) e interestaduais (1,34%) em janeiro, o que ajudou a elevar a inflação do grupo transportes de 0,17% para 0,89%, de dezembro para janeiro.

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