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Ibmec: mais fundos de ações ganham nota máxima

O número de fundos de ações que receberam a nota máxima na classificação do Ibmec aumentou no mês de março. Entre as carteiras com mais destaque estão as do banco Itaú e do Safra.

Por Agencia Estado
Atualização:

O Ibmec Educacional, em sua análise mensal, classificou com a nota máxima "A" 84 fundos de ações, do total de 316 analisados no mês de março. Desse total, 21 fundos foram promovidos de conceitos inferiores referente à classificação de fevereiro. No segundo mês do ano, 75 carteiras, dentre 319, conquistaram o conceito mais elevado, ou 23,51% do total. Pelo resultado de março, esse porcentual subiu para 26,58%. No estudo, o Itauações está entre as carteiras que tiveram a nota elevada, saindo da nota B. De acordo com o administrador de carteiras do Itaú, Susumu Asai, o fundo possui um patrimônio de R$ 350 milhões e acumula rentabilidade positiva de 1% neste ano, ante um Índice Bovespa negativo em 3,51%, segundo os fechamentos de segunda-feira. De acordo com Asai, as companhias de telefonia fixa respondem por 32% dos recursos aplicados e as de telefonia móvel, por 6%. Ele explicou, porém, que, com a alta do dólar, a instituição tem priorizado os investimentos em companhias exportadoras, buscando posições defensivas. Para esse efeito de segurança, destacou os setores de siderurgia e mineração. Carteiras do banco Safra também têm destaque O Safra também esteve entre os destaques, trazendo para a nota máxima o Safra Energia e o Safra Carteira Mista. Sobre o segundo, o gestor de renda variável do banco, Valmir Celestino, explicou tratar-se de uma carteira passiva ao Ibovespa, ou seja, que tenta replicar sua composição. Segundo ele, o patrimônio da carteira mista tem 67% das aplicações em ações e o restante em renda fixa. Com relação ao Safra Energia, com patrimônio de R$ 17 milhões, Celestino afirmou que a carteira foi beneficiada pela recuperação do setor. O cenário do ano passado, de dólar e juros baixos, ajudou na recuperação, mas ele acredita que o momento é de reavaliação do setor de energia elétrica. Segundo Celestino, ainda é cedo para avaliar os verdadeiros impactos do racionamento de energia que o governo vem anunciando sobre as empresas. Porém, as companhias devem ser reavaliadas no novo cenário, de dólar alto e juros elevados, prejudicando as empresas com alto endividamento. Para este momento, o gestor do Safra acredita que a Copel é uma boa aposta. De acordo com o especialista, a companhia representa uma proteção contra o cenário de racionamento, já que o problema não está atingindo a Região Sul do País.

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