
20 de agosto de 2012 | 17h55
O Ibovespa, principal índice brasileiro de ações, subiu 0,34 por cento, a 59.283 pontos, anulando a queda de 0,33 por cento acumulada na semana passada.
O exercício de opções totalizou 3,978 bilhões de reais, levando o giro financeiro do pregão a 9,88 bilhões de reais.
"O vencimento de opções trouxe um pouco de volatilidade ao mercado... A falta de definição na Europa também se refletiu nos negócios", disse o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora.
Passado o vencimento, as blue chips Vale e OGX conseguiram recuperar fôlego à tarde, ajudando o índice a fechar no azul.
A preferencial da Vale subiu 1,89 por cento, a 35,57 reais, enquanto OGX avançou 3,04 por cento, a 6,44 reais. Já a preferencial da Petrobras subiu 0,14 por cento, a 21,58 reais.
A construtora e incorporadora Gafisa foi a líder de alta do Ibovespa, subindo 5,69 por cento, a 3,90 reais.
"Parece que o investidor está acreditando numa melhora operacional da empresa, depois de um resultado um pouco mais positivo no segundo trimestre", afirmou Pereira.
Em sentido oposto, a empresa de telefonia Oi viu suas ações preferenciais recuarem 4,76 por cento, a 7,61 reais, e as ordinárias caírem 3,42 por cento, a 9,04 reais.
Para o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, o humor dos investidores com o setor de telefonia foi contaminado com a notícia de que a Justiça brasileira decidiu contra a TIM em um caso de cobrança de impostos atrasados.
As ações da TIM fecharam em queda de 1,84 por cento, a 8,52 reais.
"Além da notícia sobre TIM, você tem também o caso recente do governo batendo de frente com as operadoras e suspendendo novas vendas devido à qualidade dos serviços. Isso tudo acaba pesando sobre o setor", afirmou Galdi.
Lá fora, os principais índices da bolsa de Nova York fecharam praticamente estáveis. Mais cedo, o principal índice acionário europeu fechou em queda de 0,48 por cento.
Investidores adotaram postura cautelosa ante especulações sobre como se dará a atuação do Banco Central Europeu contra a crise da dívida na região. (Por Danielle Assalve; Edição de Aluísio Alves)
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