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Ibovespa termina em baixa de 0,19%; Dólar fecha a R$ 2,138

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou nesta terça-feira aos 36.303 pontos

Por Agencia Estado
Atualização:

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou nesta terça-feira com perda de 0,19%, aos 36.303 pontos. O volume negociado manteve-se fraco, totalizando R$ 1,56 bilhão. O dólar comercial terminou o dia em leve queda, de 0,09%, a R$ 2,138, após oscilar entre a mínima de R$ 2,135 e a máxima de R$ 2,146. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista fechou em queda de 0,16%, a R$ 2,1365. A abertura positiva da Bovespa, que chegou a subir 0,67% no melhor momento do dia, não resistiu à virada das bolsas em Nova York. Na mínima, a Bolsa paulista chegou a cair 0,99%. Os investidores reagiram mal à queda acima do previsto da confiança dos consumidores norte-americanos em agosto. O índice de confiança caiu em agosto para 99,6, ante 107 em julho e pior do que os 102,5 esperados pelos analistas ouvidos pela Dow Jones. O nível de agosto é o menor nível desde a passagem do furacão Katrina, em novembro de 2005. O dado fez crescer ainda mais a preocupação dos investidores em ações com a intensidade da desaceleração da economia nos EUA. Durante a tarde, contudo, as bolsas nova-iorquinas zeraram as perdas. O que provocou a mudança foi a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), quando a taxa básica de juros americana foi mantida em 5,25% ao ano, após 17 altas consecutivas. A ata apontou que a decisão de pausa no aperto monetário foi difícil e que os riscos de alta da inflação ainda são "significativos", mas que havia "risco limitado" em adiar um novo aperto no juro. A reação imediata dos mercados foi de volatilidade, mas os principais índices das bolsas de Nova York encerraram em alta. Por aqui, o Ibovespa também ficou volátil, tentando acompanhar o movimento do mercado acionário americano. Mas, ao contrário de Nova York, a Bolsa paulista fechou com desvalorização, em parte influenciada pela queda no preço do petróleo, que provocou baixa nas ações da Petrobras. O barril da commodity recuou 1,27% em Bolsa Mercantil de Nova York e, com isso, a ação preferencial da Petrobras terminou em queda de 1,15%. Dólar Depois de subir na primeira parte dos negócios pressionado pela queda das Bolsas em Nova York e o fluxo negativo decorrente de uma volumosa operação de importação da Petrobras, o dólar reduziu os ganhos no início da tarde e acentuou a volatilidade após a divulgação da ata da reunião do Fed. Além das bolsas em Nova York reduzirem as quedas após a ata, o petróleo futuro caiu abaixo do suporte de US$ 70. Esses fatores favoreceram a queda do pronto pelo segundo dia seguido, além da movimentação dos "vendidos" no mercado futuro. Em Nova York, o petróleo para outubro fechou com baixa de US$ 0,90 (1,27%) a US$ 69,71 o barril, com as indicações de que a tempestade tropical Ernesto afasta-se da região produtora de petróleo no Golfo do México. O dólar à vista na BM&F chegou a devolver a ligeira queda que exibia assim que a ata do Fed foi anunciada, subindo 0,05% a R$ 2,141, mas logo em seguida voltou a recuar para renovar a mínima a R$ 2,136, em baixa de 0,19%. No fim da primeira parte dos negócios, quando a moeda norte-americana renovou a máxima e atraiu os exportadores à venda, a queda do dólar foi limitada pela atuação do Banco Central, que realizou leilão de compra de dólar. Segundo um operador, o BC pode ter adquirido no leilão um volume de moeda equivalente ao fluxo cambial positivo do dia.

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