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IBS: produção de aço no País cai 0,2% em 2008

Por Jacqueline Farid
Atualização:

A produção brasileira de aço bruto em 2008 foi de 33,7 milhões de toneladas, com queda de 0,2% em relação a 2007, segundo divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). No documento de divulgação, os executivos do IBS explicam que a retração registrada no ano passado "deveu-se principalmente às quedas de produção registradas em novembro e dezembro em decorrência da baixa demanda de praticamente todos os grandes setores consumidores". A produção de laminados caiu 4,5% no ano passado ante o ano anterior, para 24,7 milhões de toneladas. Já nas vendas internas, houve expansão de 6% em 2008 ante o ano anterior, para 21,8 milhões de toneladas, "o que refletiu a boa performance do setor até outubro, quando o crescimento acumulado foi de 14,4%". Ainda de acordo com o IBS, as exportações de produtos siderúrgicos de 2008 atingiram 9,3 milhões de toneladas, no valor total de US$ 8,1 bilhões. Houve queda de 10,9% no volume (em toneladas) das exportações, o que, segundo o IBS, "deveu-se principalmente a prioridade das empresas para o atendimento ao mercado interno devido ao forte crescimento observado até o terceiro trimestre". Ao contrário do volume exportado, a receita das exportações cresceu 21,1%, aumento "decorrente principalmente dos elevados níveis de preço do mercado internacional naquele período". No que se refere às importações, registrou-se o volume de 2,6 milhões de toneladas (US$ 3,7 bilhões). O consumo aparente nacional (produção somada à importação e descontada a exportação) de produtos siderúrgicos foi de 24,0 milhões de toneladas em 2008, 9,1% acima de 2007. O consumo de produtos planos de 13,9 milhões de toneladas representou crescimento de 4,1%, enquanto para longos (10,1 milhões de toneladas) o aumento foi de 16,9%. De acordo com o IBS, esses resultados "refletem o acelerado crescimento do mercado observado até outubro, principalmente na área da construção civil. Em ambos, no entanto, refletindo a mudança de cenário da economia e a baixa demanda dos setores consumidores, observou-se forte queda nos dois últimos meses do ano".

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