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Iedi: não há tendência explosiva no uso da capacidade

Por Paula Puliti
Atualização:

O economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Edgard Pereira, não vê trajetória explosiva no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que ficou em 82,8% em outubro, ante 82,5% em setembro. "Foi apenas um ajuste na margem", afirmou. Pereira acredita que o Nuci tende a recuar nos próximos meses, por conta de um movimento sazonal da produção industrial, mais fraco em dezembro e janeiro. Um outro aspecto que deve se refletir no recuo do Nuci é a maturação de investimentos em produção, que leva em média de seis a nove meses. A importação e a produção de bens de capital crescem a taxas superiores a 10% interanuais, já há vários meses, o que mostra que tem sido realizado investimento em capacidade de produção. "Há todo um estoque de bens de capital para maturar nos próximos meses, e os investimentos ainda estão crescendo", finalizou o economista. A Sondagem da Indústria de Transformação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) registrou Nuci de 87% em outubro e de 87,2% em novembro, maior taxa desde outubro de 1976 (89%). E o Nuci da indústria paulista, apurado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), foi de 84,1% em outubro ante 83% em setembro.

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