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IGP-M de fevereiro fica em 0,30%

Por Agencia Estado
Atualização:

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de fevereiro ficou em 0,30% segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em janeiro, o IGP-M ficou em 0,39%. O resultado do indicador de fevereiro ficou perto do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (entre 0,29% a 0,40%) e abaixo da média das estimativas (0,35%). Segundo a fundação, no ano, a inflação medida pelo IGP-M acumula alta de 0,69%. Em 12 meses, o indicador tem elevação de 11,43%. A FGV divulgou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M. O Índice de Preços por Atacado (IPA) ficou em 0,20%, taxa idêntica à apurada em janeiro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,51% em comparação com elevação de 0,80% apurada no mês passado. Já o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) ficou em 0,42% ante aumento de 0,70% observado em janeiro. O período de coleta de preços do IGP-M de fevereiro foi do dia 21 de janeiro a 20 de fevereiro. Atacado Os preços dos produtos agrícolas no atacado subiram 0,44% em fevereiro, ante queda de 0,25% em janeiro, de acordo com o IGP-M. A FGV divulgou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado apresentaram alta de 0,12% em fevereiro, em relação ao aumento de 0,35% observado em janeiro. Já no âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo estágios de processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,53% ante alta de 0,48% em janeiro; os preços dos bens intermediários tiveram alta de 50% em comparação com o aumento de 0,39% apurado em janeiro; já os preços das matérias-primas brutas apresentaram queda de 0,78% ante o recuo de 0,51% observado em janeiro. Os preços no atacado já acumulam elevações de 0,40% no ano, e de 13,54% em 12 meses, no âmbito do IGP-M. Ao detalhar a inflação no atacado em fevereiro, a FGV informou que os preços dos produtos agrícolas acumulam altas de 0,19% no ano; e de 3,19% em 12 meses. Já os preços dos produtos industriais registraram aumentos de 0,47% no ano e de 17,51% em 12 meses. Já no âmbito do IPA-EP, que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais, grupo que engloba alimentos in natura, apresentam elevações de 1,01% no ano e de 11,31% em 12 meses; por sua vez, os preços dos bens intermediários, que abrange produtos como aço e combustíveis para produção, acumulam aumentos de 0,89% no ano e de 22,83% em 12 meses; já os preços das matérias-primas brutas registram queda acumulada de 1,28% no ano e elevação de 1,43% no período de 12 meses. Ao falar especificamente sobre a inflação de fevereiro, a FGV informou ainda que, por produtos, as altas mais expressivas de preço no atacado foram apuradas em café em coco (9,99%); óleos combustíveis (6,75%) e tomate 55,69%). Já as mais significativas quedas de preço no atacado, no âmbito do IGP-M de fevereiro, foram registradas em bovinos (-4,17%), aves (-4,74%) e soja (-6,01%). Varejo Os preços no varejo registram altas acumuladas de 1,32% no ano e de 6,13% em 12 meses, segundo a FGV. Ao comentar a inflação de fevereiro no varejo medida pelo IGP-M, a Fundação informou que, esse mês, dos sete grupos que compõem o indicador de varejo, seis apresentaram recuo de preços, ante o IGP-M de janeiro. É o caso de Alimentação (de 1,09% para 0,73%); Habitação (de 0,48% para 0,37%); Vestuário (de alta de 0,73% para queda de 0,51%); Educação, Leitura e Recreação (de 2,23% para 1,42%); Transportes (de 0,34% para 0,22%) e Despesas Diversas (de 0,90% para 0,58%). O único grupo a apresentar aceleração de preços, de janeiro para fevereiro foi o de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,31% para 0,41%). Por produtos, as altas de preço mais expressivas, na inflação do varejo medida pelo IGP-M de fevereiro, foram apuradas em batata inglesa (19,40%); tomate (14,75%) e tarifa de metrô (8,8%). Já as mais significativas quedas de preço foram observadas em mamão da amazônia - papaya (-16,07%); limão (-34,65%) e gasolina (-0,49%). Já no âmbito do INCC, indicador que abrange o setor da Construção Civil, houve alta de preços no segmento de materiais e serviços (de 0,76% para 0,78%) e recuo de preços no de mão-de-obra (de 0,62% para variação zero).

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