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IGP-M fica em 0,16% na 1ª prévia de novembro

Por Agencia Estado
Atualização:

A primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de novembro ficou em 0,16%, apresentando desaceleração ante o resultado de 0,25%, apurado em igual prévia do mesmo indicador em outubro. A informação foi divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado hoje ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,02% a 0,38%, e acima da média das expectativas (0,12%). A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de novembro. O Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do IGP-M, teve elevação de 0,13% ante alta de 0,25% apurada em igual prévia em outubro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem participação de 30% no IGP-M, subiu 0,22% ante aumento de 0,29% apurado na primeira prévia de outubro. Já o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que representa 10% do total do IGP-M, apresentou aumento de 0,17% ante elevação de 0,22% na primeira prévia de outubro. Até a primeira prévia de novembro, o IGP-M acumula elevações de 0,97% no ano e de 1,71% em 12 meses. O período de coleta de preços da primeira prévia do IGP-M de novembro foi do dia 21 a 30 de outubro. Produtos agrícolas Os preços dos produtos agrícolas no atacado subiram 0,51% na primeira prévia do IGP-M de novembro. Na primeira prévia do IGP-M de outubro, os preços dos produtos agrícolas caíram 1,30%. A FGV informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado apresentaram alta de 0,01% na prévia de novembro, ante elevação de 0,74% em igual prévia em outubro. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram taxa negativa de 0,36% ante aumento de 0,22% apurado na prévia de outubro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários registraram alta de 0,22% ante taxa positiva de 0,88% na prévia de outubro. Por fim, os preços das matérias-primas brutas apresentaram elevação de 0,61% ante deflação de 0,97% apurada na primeira prévia de outubro. Atacado O Índice de Preços por Atacado (IPA) acumula quedas de 0,96% no ano; e de 0,15% em 12 meses, até a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de novembro. Segundo a FGV, no atacado, os preços dos produtos agrícolas registram quedas acumuladas de 7,15% no ano e de 6% em 12 meses, até a primeira prévia do IGP-M de novembro. Já os preços dos produtos industriais registram elevações de 1,11% no ano e de 1,78% em 12 meses, até a prévia de novembro. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais acumulam elevações de 1,18% no ano e de 1,97% em 12 meses. Por sua vez, os preços dos bens intermediários registram aumentos de 1,35% no ano e de 1,99% em 12 meses. Já os preços das matérias-primas brutas acumulam quedas de 7,94% no ano e de 6,85% em 12 meses. A FGV informou ainda que, no atacado, os preços dos produtos que registraram altas mais expressivas foram bovinos (5,16%); café em coco (8,43%); querosene para motores (7,73%). Já as mais expressivas quedas de preços foram apuradas em álcool etílico hidratado (-5,63%); milho (-5,59%) e ovos (-4,52%). Varejo No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumula elevações de 4,19% no ano e de 4,80% em 12 meses, até a primeira prévia do IGP-M de novembro. Segundo a FGV, a desaceleração de preços no varejo, na passagem da primeira prévia do IGP-M de outubro para igual prévia em novembro, foi influenciada por recuos de preços em Transportes (de 2,18% para 0,83%) e Habitação (de 0,36% para 0,03%). Dos sete grupos que compõem o IPC, três apresentaram recuo de preços no mesmo período. Além dos dois já citados é o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,48% para 0,19%). Os outros quatro grupos registraram aceleração e até queda mais fraca de preços, no mesmo período. É o caso de Alimentação (de -0,59% para 0,22%); Vestuário (de 0,56% para 0,82%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,19% para -0,12%); e Despesas Diversas (de -0,01% para 0,08%). Por produtos, as altas de preço mais expressivas no varejo, na primeira prévia do IGP-M de novembro, foram registradas em gasolina (1,76%); refeição em restaurante (2,49%); e plano e seguro saúde (0,93%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas em tomate (-12,78%); leite tipo longa vida (-1,99%); e cebola (-7,79%). A FGV informou ainda que, no âmbito do INCC houve aumento de preços de materiais e serviços (de 0,25% para 0,33%) e recuo nos preços de mão-de-obra (de 0,18% para variação zero), na passagem da primeira prévia do IGP-M de outubro para igual prévia do mesmo indicador em novembro.

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