PUBLICIDADE

IGP-M fica em 0,58% na segunda prévia de maio

Por Agencia Estado
Atualização:

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje a segunda prévia do IGP-M de maio que registrou alta de 0,58%. O Índice de Preços no Atacado (IPA) teve uma alta de 0,42%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,32%. Segundo a FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 2,34% na segunda prévia de maio. Em 2002, o IGP-M já acumula alta de 1,67% e, em doze meses, uma elevação de 8,62%. "Furou a previsão para o IGP-M deste mês todo que era de 0,30%. Agora, a previsão para o mês é 0,70%", disse o chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV, Paulo Sidney Melo Cota. Ele explicou que os dissídios de mão-de-obra da construção civil surpreenderam, com um aumento de 4,41%. Além disso, segundo ele, a alta do dólar pressionou os preços no atacado. Com isso, as principais influências na alta do IGP-M foram o aumento dos combustíveis no atacado e no varejo, com contribuição de 0,25pp, o INCC, com 0,23pp, e as commodities soja, milho e trigo no atacado, com 0,24pp. Segundo Cota, tanto os combustíveis quanto as commodities foram influenciadas pela alta do dólar. Os dissídios da construção civil, entre os dias 1º e 10 deste mês, ocorreram nas cidades de São Paulo, Brasília e Goiânia, elevando o INCC, de 0,16% na segunda prévia de abril para 2,34% na segunda prévia de maio. Entre os preços no atacado, os agrícolas mostraram queda de 0,80% e os industriais tiveram variação positiva de 0,90%. "Os agrícolas caíram menos do que se espera, e os industriais subiram mais do que a expectativa", afirmou Cota. A queda dos agrícolas no atacado influiu também para uma deflação de 0,33% no grupo alimentação do IPC. Entre os preços ao consumidor, os grupos com maiores altas foram o de transportes (1,06%), vestuário (1,04%) e habitação (0,59%).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.