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IGP-M fica em 1,38% em junho, no piso das previsões

Por Agencia Estado
Atualização:

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho ficou em 1,38%, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em maio, o IGP-M atingiu alta de 1,31%. O resultado ficou próximo ao piso das expectativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado (entre 1,37% e 1,60%). No âmbito dos indicadores que formam o IGP-M, o Índice de Preços por Atacado (IPA), ficou em 1,73% em junho, ante 1,52% observado em maio. A FGV informa que, no atacado, os produtos agrícolas subiram 1,23%; já os produtos industriais tiveram alta de 1,92% em junho. No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,76% em junho, em comparação com 0,59% registrado em maio. Por sua vez, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) ficou em 0,56%, ante 1,74% apurado em maio. No ano, a inflação acumula alta de 6,78%. Em 12 meses, o IGP-M registra elevação de Os bens de consumo no atacado tiveram alta de 1,53% no IGP-M de junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em maio, os bens de consumo registraram elevação de 0,60%. Já os bens de produção assumiram trajetória diversa e tiveram desaceleração no período, passando de alta de 1,99% para aumento de 1,83% de maio para junho, dentro do atacado. Por produtos, a FGV informa que as altas mais expressivas de preço no atacado foram registradas em café em coco (16,70%); óleos combustíveis (11,79%) e ovos (10,69%). Já as mais significativas quedas no setor foram observadas nos preços de soja (-15,34%); arroz em casca (-6,35%) e milho (-4,24%). Alimentação volta a pressionar No varejo, os preços do grupo Alimentação voltaram a subir, passando de elevação de 0,86% em maio para alta de 1,43% apurada no âmbito do IGP-M de junho. Dos sete grupos que compõem a formação do indicador de varejo, quatro apresentaram aceleração de preços, de maio para junho. Além do já citado Alimentação, é o caso de Vestuário (de 0,86% para 1,06%); Educação, Leitura e Recreação (de queda de 0,03% para alta de 0,05%); e Transportes (de 0,31% para 0,87%). Os outros grupos apresentaram desaceleração de preços no período, como Habitação (de 0,47% para 0,34%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,98% para 0,77%) e Despesas Diversas (de 0,46% para 0,20%). Por produtos, os aumentos de preço de maior impacto no varejo, de maio para junho, foram observados em tomate (27,97%); cebola (38,56%) e manga (23,65%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registras em mamão papaia (-12,95%); melão (-42,41%) e banana prata (-10,22%). A FGV informou ainda que, no âmbito do INCC, indicador que abrange o setor de Construção Civil, houve desaceleração de preços nos segmentos de Materiais e Serviços (de 1,47% para 0,92%), e de Mão-de-obra (de 2,05% para 0,15%), de maio para junho. A Fundação concede coletiva de imprensa hoje às 11h para comentar os resultados do IGP-M de junho.

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