PUBLICIDADE

IGP-M fica em 1,49% na segunda prévia de julho

Por Agencia Estado
Atualização:

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) manteve a tendência de elevação na segunda prévia de julho, com alta de 1,49%, ante 1,22% da prévia anterior. A coleta de preços foi realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) entre entre 21 de junho e o último dia 10 e diagnosticou a permanência da pressão dos índices administrados e do dólar sobre o índice. Para o indicador fechado de julho, a previsão do especialista em Preços e Hábitos de Consumo da FGV, Paulo Sidney de Melo Cota, é de variação do IGP-M de 1,8%. Se confirmada, a taxa será a mais elevada deste ano. Segundo ele, vão crescer as pressões do dólar, dos preços administrados e da entressafra de alguns produtos agrícolas, como a carne, sobre a taxa. Na segunda prévia, o Índice de Preços por Atacado (IPA) apresentou alta de 1,98%. Os produtos agrícolas registraram alta de 3,9%, impulsionados pelo dólar no caso do trigo (18,10%), do cacau (16,8%) e da soja (10 57%) e pela quebra de safra do feijão (26,08%). Já os produtos industriais tiveram alta de 1,27%, também com destaque para produtos vinculados ao dólar, como óleo de soja refinado (12,47%), óleo diesel (2,24%), adubos e fertilizantes compostos (5,74%) e fios e cabos de cobre isolados (8,48%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,73%. O principal impacto foi dos preços administrados, com destaque para telefone residencial (7,96%), plano e seguro de saúde (3 03%), eletricidade residencial (1,97%) e gás de botijão (3,96%). A alimentação, que vinha apresentando queda de preços, registrou estabilidade (0,06%), apesar do impacto do dólar no óleo de soja (8,17%) e no pão francês (1,20%). O Índice de Custo da Construção Civil (INCC) registrou alta de 0,61%, afetado especialmente pelo reajuste da mão-de-obra em Porto Alegre.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.