RIO - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,72% na segunda prévia de novembro, ante avanço de 0,13% na segunda prévia do mesmo índice de outubro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira,19, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A taxa anunciada ficou dentro dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, da Agência Estado, que esperavam o resultado entre 0,68% e 0,88%, com mediana das expectativas em 0,73%. Na primeira prévia deste mês, o índice havia subido 0,51%.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de novembro.
O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,93%, em comparação com a alta de 0,03% na segunda prévia de outubro.
O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,43% na leitura anunciada hoje, após subir 0,40% no mês passado.
Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,14%, após registrar aumento de 0,15%, na mesma base de comparação.
O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a segunda prévia de novembro, o índice acumula aumentos de 2,79% no ano e de 3,40% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 de outubro a 10 de novembro.
Passagens aéreas. Os preços das passagens aéreas voltaram a subir na segunda prévia do IGP-M deste mês e contribuíram para a pequena aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que saiu de 0,40% em outubro para 0,43% em novembro, informou a FGV.
Entre os alimentos, os produtos "in natura" avançaram mais um pouco, mas os laticínios mais baratos ajudaram a aliviar a pressão sobre o bolso dos consumidores.Ao todo, cinco das oito classes de despesa pesquisadas no IPC ganharam força.
A principal delas foi Educação, Leitura e Recreação (-0,31% para 0,41%). É nesta classe que estão as passagens aéreas. Depois de ficarem 14,84% mais baratas na segunda prévia do IGP-M de outubro, elas subiram 3,33% em novembro.
Neste mês, também aceleraram os grupos Habitação (0,40% para 0,53%), Despesas Diversas (0,12% para 0,24%), Vestuário (0,70% para 0,73%) e Transportes (0,29% para 0,31%). As maiores contribuições vieram dos itens tarifa de eletricidade residencial (0,64% para 1,13%), alimentos para animais domésticos (-0,15% para 1,12%), calçados (0,75% para 1,42%) e tarifa de ônibus urbano (-0,20% para 0,23%), respectivamente.