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IGP-M acelera a 1,82% em janeiro e acumula alta de 16,91% em 12 meses

Resultado foi maior do que o aumento de preços registrado em dezembro, mas ficou abaixo da estimativa de economistas do mercado financeiro

Foto do author Cicero Cotrim
Por Marianna Gualter (Broadcast) e Cicero Cotrim (Broadcast)
Atualização:

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) avançou 1,82% em janeiro, após alta de 0,87% em dezembro, informou nesta sexta-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo da estimativa de analistas consultados na pesquisa Projeções Broadcast, que apontava alta de 2% para o indicador.

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A inflação acumulada em 12 meses pelo IGP-M desacelerou de 17,78% para 16,91%, também abaixo da estimativa do levantamento, de 17,10%.

O IGP-M é utilizado como parâmetro para corrigir os contratos de aluguel de imóveis, mas tem sido substituído depois de ficar muito acima de outros indicadores de inflação no País desde o início da pandemia. Em 2021, por exemplo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 10,06%, enquanto o IGP-M subiu 17,78%. O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do Brasil. 

O cálculo do IGP-M leva em conta a variação de preços de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e construção civil, e é bastante afetado pelo desempenho do câmbio e dos produtos de atacado. 

Imóvel em construção em São Paulo; ainflação acumulada em 12 meses pelo IGP-M desacelerou de 17,78% para 16,91% em janeiro Foto: Werther Santana/Estadão

A aceleração do IGP-M de janeiro foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que subiu 2,30% em janeiro, ante 0,95% em dezembro. O índice de preços no atacado acumula variação de 19,32% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por outro lado, desacelerou de 0,84% para 0,42% na margem, com inflação acumulada de 9,33% em 12 meses.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) avançou de 0,30% em dezembro para 0,64%, conforme já divulgado pela FGV na última quarta-feira, 26. O indicador acumula alta de 13,70% em 12 meses.

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