O Shopping Iguatemi está entre os 35 locais mais caros do mundo para o comércio em termos de metro quadrado. Charmosas, elegantes e sobretudo caras, as ruas e centros comerciais mais valorizados do mundo vêm atraindo nos últimos anos uma leva de marcas e lojas que pagam preço de ouro para se estabelecer nesses locais. Algumas dessas ruas contam com filas de anos para que um espaço seja liberado. A conclusão é da consultoria suíça Location Service Research, que publicou nesta segunda-feira, 28, a lista das ruas e centros mais caros do mundo para o comércio. No topo da lista está a 5ª Avenida, em Nova York, seguida pela Causeway Bay, em Hong Kong e Madison Avenue, também em Nova York. Segundo a consultoria, uma marca que queira ter uma loja na 5ª Avenida precisa dispor de pelo menos 849 euros por mês para alugar cada metro quadrado. Em Hong Kong, o valor médio é de 686 euros por metro quadrado, contra 679 euros na Madison Avenue. A quarta colocação é da histórica Avenida des Champs Elysées, em Paris, com 522 euros por mês. Nova York domina mesmo a lista e, na quinta colocação, está outra rua da cidade americana, a East 57th Street. A charmosa New Bond Street, de Londres, aparece na sexta posição, com 461 euros para cada metro quadrado que um comerciante pretender alugar para expor seus produtos. A frenética Ginza, em Tóquio, aparece na sétima posição, com 387 euros. Em oitavo lugar vem a prestigiosa Bahnhofstrasse de Zurique, com US $6,8 mil em aluguel por metro quadrado por ano. Em nono lugar está a chique rue du Rhône, em Genebra. A Grafton Street, em Dublin na Irlanda, vem na décima posição. Na 35ª posição, o Iguatemi tem um preço médio de US$ 2,3 mil por ano, um oitavo do valor da 5ª Avenida. O shopping na capital paulista está abaixo de locais como Wanfujing, em Pequim, ou o Khan Market, em Nova Délhi. Entre as ruas localizadas nos países emergentes, o mais caro é o de Cingapura, conhecido como Orchard Road. Apesar dos preços astronômicos, a consultoria garante que existe uma fila de "anos" entre as empresas para conseguir um lugar nessas prestigiosas ruas. Segundo a entidade, as marcas que se estabelecem em tais ruas não se queixam do valor cobrado, já que compensam seus gastos em vendas a um público selecionado.