20 de junho de 2011 | 13h11
"Alguns desses setores estão se sentindo menos competitivos. A indústria automobilística, por exemplo, está sofrendo concorrência de automóveis asiáticos no mercado interno", disse Aloisio Campelo, superintendente de Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da FGV. "Ele pensa: existe uma demanda, mas ela vai ser suprida por mim ou pela fábrica chinesa de tecidos?"
Por outro lado, os setores de celulose e papel, minerais não metálicos e matérias plásticas mostraram menos incertezas sobre a demanda. "O setor de celulose e papel não tem a ameaça externa, enquanto os outros dois são ligados à construção. Eles estão certos que o setor vai crescer, não têm preocupação com a demanda", explicou Campelo.
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