De acordo com os dados ajustados divulgados hoje pelo Departamento do Comércio norte-americano, os EUA importaram 104,6 mil toneladas de aço do Brasil em abril, o que representa uma queda de 33,6% em relação a março, quando a importação do aço brasileiro somou 157,6 mil toneladas. Em comparação com abril de 2002, quando os EUA importaram 167,8 mil toneladas de aço brasileiro, a queda foi de 37,7%. Em termos de dólares, as importações do aço brasileiro pelos EUA em abril caíram para US$ 33,5 milhões, dos US$ 44,5 milhões de março. Entre janeiro e abril de 2003, os EUA importaram 554,9 mil toneladas de aço brasileiro, ou o equivalente a US$ 162,2 milhões. Na comparação com igual período do ano passado, quando os EUA importaram 1,147 milhão de toneladas, houve queda de 51,6% no volume importado. Em termos de valor, as importações norte-americanas de aço brasileiro caíram 23,8% em relação aos US$ 212,9 milhões registrados entre janeiro e abril de 2002. No total, as importações de produtos de aço pelos EUA caíram 20,6% em abril para 1,638 milhão de toneladas, de 2,063 milhões de toneladas em março, informou o Departamento do Comércio. Em termos de dólares, as importações de aço em abril caíram 11,7% para US$ 847 milhões, de US$ 959 milhões em março. Este relatório do Departamento do Comércio compara dados preliminares de abril com os dados revisados de março, sem ajustes sazonais. Segundo os dados sazonalmente ajustados, a queda nas importações totais de aço pelos EUA em abril em relação a março passado foi de 17,9% para 1,638 milhão de toneladas, enquanto em relação a abril do ano passado a queda foi de 9,3%. A queda geral no volume de aço importado pelos EUA em abril reflete um declínio em fio máquina, blocos, lingotes e tarugos, segundo o Departamento do Comércio. Ainda de acordo com o departamento, as mudanças em abril nas importações de aço refletem sobreduto um declínio nas compras da Turquia. As estatísticas sobre o desempenho no ano até março, mostraram que as importações de aço atingiram 5,9 milhões de toneladas, uma queda em relação aos 7,5 milhões de toneladas em março de 2002.