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Imposto de Renda 2022 para iniciantes: veja como realizar sua primeira declaração

Planejamento com antecedência e organização de documentos necessários são fundamentais para quem vai prestar contas ao Fisco

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Por Felipe Siqueira
Atualização:

Possui dúvidas se você é obrigado a declarar IR neste ano? Ouça o boletim Entenda Seu IR

O ponto de partida para quem vai declarar Imposto de Renda pela primeira vez, de acordo com especialistas, é conferir, na lista de obrigatoriedades da Receita Federal, se será necessário prestar contas ao Fisco (confira todos os tópicos aqui). Se o contribuinte se encaixar em um dos itens, já será mandatório preencher o programa do IR 2022, que tem como ano-base 2021. 

Fachada de prédio da Receita Federal em, Santo André, São Paulo;na plataforma de declaração, entram dados referentes ao ano-calendário, que é sempre o anterior ao do momento do preenchimento Foto: Felipe Siqueira/Estadão

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Este é o próximo tópico essencial: na plataforma de declaração, entram dados referentes ao ano-calendário, que é sempre o anterior ao do momento do preenchimento. Ou seja, no IR 2022, os dados são referentes ao período de 1º de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2021. 

A partir disso, se a pessoa não se encaixa nas obrigatoriedades, não será necessária a realização da prestação de contas - mas pode, se quiser. 

Mas, se for obrigatória a declaração, a sócia da área de impostos da KPMG Janine Goulart fala que pode ser seguido uma espécie de guia para o IR. 

São cinco partes: 

  •  Identificação do contribuinte, com dados como CPF, endereço, título de eleitor 
  •  Rendimentos recebidos 
  •  Deduções 
  •  Bens 
  •  Dívidas 

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“A pessoa precisa coletar informações sobre esses temas. E o quanto antes, principalmente, quando é a primeira vez, porque pode identificar que falta informação justamente hora de fazer a declaração”, fala. 

Além disso, diz Janine, é interessante passar por todos os itens na aba esquerda do programa, onde estão reunidos tópicos de declarações, como “Bens e Direitos”, “Dívidas e Ônus Reais” e “Pagamentos Efetuados". “Tem várias situações, às vezes, em que a pessoa só olha a primeira situação, que são os rendimentos tributáveis. Mas tem várias outras situações que obrigam a entrega. A pessoa pode pensar ‘ah, não trabalhei em 2021’ e achar que não precisa declarar. Mas, se tem bens acima de R$ 300 mil, por exemplo, precisa declarar”, complementa. 

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