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Impostos e escola encarecem orçamento do mês

IPVA, IPTU, matrícula escolar, material e uniforme escolar e as dívidas com as compras de Natal feitas com cartão de crédito e cheque pré-datado podem atrapalhar o orçamento financeiro do consumidor em janeiro.

Por Agencia Estado
Atualização:

Janeiro é o mês de pagamento de impostos, dívidas acumuladas nas compras de Natal e da primeira mensalidade do colégio dos filhos. O consumidor terá que preparar um orçamento bem planejado para não atrasar ou esquecer o pagamento de todas estas contas. É possível que ele tenha dificuldades para não ficar no vermelho em janeiro, caso não tenha preparado uma reserva de recursos para estes gastos adicionais. O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é uma das primeiras contas a serem pagas (confira o calendário completo no link abaixo). A parcela única com desconto deve ser quitada até 8 de janeiro ou até o dia 21, dependendo do número final da placa. Esses são os prazos, também, para o pagamento da primeira parcela. O IPVA pode ser pago em até três vezes. Junto com o IPVA, o contribuinte deve pagar o seguro obrigatório - DPVAT - e pode antecipar o pagamento do licenciamento anual de veículos. Outro imposto que vence no início do ano é o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O pagamento, que pode ser feito em até dez vezes, tem início, para a grande maioria dos paulistanos, em janeiro. Junto com os impostos, no início do ano também começam a vencer as faturas das compras de Natal feitas nos cartões de crédito e os cheques pré-datados. Além disso, é hora de a pagar primeira mensalidade do colégio - porque a anuidade, em geral, é dividida em 12 vezes -, o material escolar e o uniforme. Ficou mais caro morar em São Paulo O preço por morar na cidade de São Paulo é alto. Como se não bastasse o gasto com combustível ou passes de ônibus, aluguel, condomínio, serviços e educação, o paulistano tem de arcar com pesados impostos. No topo dessa lista estão o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), cobrado pela Prefeitura, e o Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), recolhido pelo Estado. Em dezembro, a Câmara de Vereadores aprovou projeto para modificar a cobrança do IPTU. Agora, ele passou a ser progressivo. Segundo a Prefeitura, 1,1 milhão de imóveis estão isentos. Mas, em compensação, foram criadas faixas da alíquota (de 0,8% a 1,6%) de acordo com o valor venal do imóvel e o IPTU ficou até 60% mais caro para o resto da população. E quem tem carro com placa do Estado tem de pagar a alíquota de 4% de IPVA, um dos valores mais altos do País. No Paraná, por exemplo, esse valor é de 2,5%.

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