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Impostos estão ajudando no crescimento do PIB, diz IBGE

Os impostos sobre produtos cresceram 2,5% no terceiro trimestre, em relação ao mesmo trimestre do ano passado

Por Daniela Amorim (Broadcast), Denise Luna (Broadcast) e Vinicius Neder
Atualização:

RIO - Os impostos sobre produtos estão ajudando no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, ressaltou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. 1º. Os impostos sobre produtos cresceram 2,5% no terceiro trimestre, em relação ao mesmo trimestre do ano passado, segundo os dados das Contas Nacionais Trimestrais.

A indústria de transformação teve crescimento de 2,4% no terceiro trimestre de 2017 ante o terceiro trimestre de 2016. Foto: Filipe Araujo/Estadão

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"Os impostos estão ajudando o PIB. E isso por quê? Porque a indústria de transformação está puxando. A indústria registrou elevação de apenas 0,4% no terceiro trimestre puxada para baixo pela construção civil. Mas a indústria de transformação cresce e paga muito imposto. E tem o imposto sobre importação de produtos, que cresceu também bastante no terceiro trimestre", justificou Rebeca.

A indústria de transformação teve crescimento de 2,4% no terceiro trimestre de 2017 ante o terceiro trimestre de 2016. No mesmo período, a importação de bens e serviços aumentou 5,7%. Os movimentos são influenciados também pelo aumento no consumo das famílias, que cresceu 2,2%. "O consumo das Famílias é claramente o que puxa o crescimento do PIB", concluiu Rebeca.

++PIB avança 0,1% no terceiro trimestre

Resultado geral. O PIB brasileiro cresceu 0,1% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre deste ano, informou nesta sexta-feira, 1º, o IBGE. O resultado ficou abaixo da estimativa do mercado, que previa alta de 0,2% no período.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2016, o PIB avançou 1,4% no terceiro trimestre deste ano. O resultado ficou dentro do intervalo das estimavas dos analistas, que previam uma expansão de 0,70% a 1,85%, mas abaixo da mediana positiva de 1,25% que era esperada pelo mercado.

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