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Imprensa japonesa diz que não há registro oficial de saída de Carlos Ghosn

Há especulações de que ele teria deixado sua casa em Tóquio se escondendo em uma caixa para um instrumento musical

Por Agências
Atualização:

Autoridades do Japão ainda não se pronunciaram sobre a fuga cinematográfica do ex-presidente da Nissan e Renault, o executivo Carlos Ghosn, que aguardava julgamento no país e conseguiu escapar, chegando ao Líbano às vésperas do Ano Novo.

A imprensa japonesa informou nesta quarta-feira, 1, que não havia registros oficiais da saída de Ghosn do país, mas um jato particular partiu de um aeroporto regional direto para a Turquia.

Há especulações de que Ghosnteria deixado sua casa em Tóquio em uma caixa para um instrumento musical 

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Há especulações de que ele teria deixado sua casa em Tóquio, onde cumpria prisão domiciliar, se escondendo em uma caixa para um instrumento musical de uma banda que se apresentou na residência dele. Até o momento a polícia japonesa ainda não deu declarações sobre a fuga, que permanece um mistério.

O ministro de assuntos presidenciais do Líbano, Selim Jreissati, disse ao jornal An-Nahar que Ghosn entrou legalmente pelo aeroporto do país, com passaporte francês e identificação libanesa. A França reagiu com surpresa e confusão, negando qualquer conhecimento do caso.

Também há especulações de que um governo estrangeiro ou japonês, ou ambos, possam estar envolvidos, ou talvez apenas tenham feito 'vista grossa' permitindo que a fuga livrasse Ghosn de um julgamento potencialmente complicado. Com ele desaparecido, o julgamento está suspenso.

Ghosn estava sob fiança enquanto aguardava julgamento por várias alegações de má conduta financeira. O julgamento estava previsto para começar em abril. A data ainda não havia sido definida.

De origem libanesa e portador de passaporte francês, libanês e brasileiro, o executivo divulgou sua localização em comunicado por meio de seus representantes, mas não disse como conseguiu fugir do Japão. Ele prometeu conversar com os repórteres na próxima semana. Ele disse que fugiu para evitar "injustiça e perseguição política".

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