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Inadimplência cai e crédito aumenta

A expansão do crédito, um dos alicerces para a retomada da economia, deve ser acelerada no trimestre. Além do aquecimento da atividade econômica há perspectivas de novos cortes nos juros e na alíquota do compulsório.

Por Agencia Estado
Atualização:

O diretor-presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, avalia que a expansão das operações de crédito possa chegar a 30% neste ano. Até junho, o crescimento foi de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. O executivo diz que a expansão terá espaço pela queda da inadimplência e redução das taxas de juros. Cypriano explica que os números de julho deste ano reforçam a previsão de aumento das operações de crédito. No caso de pessoas físicas, o crescimento foi de 74% entre julho deste ano e julho do ano passado e de 66% entre junho e o mesmo mês de 1999. Desemprego sob controle é um fator de peso A diretoria do Bradesco projeta a taxa básica de juros - Selic - entre 14,5% e 15% ano ano no final de 2000. Além disso, Cypriano prevê nova queda dos compulsórios, de 10%, em setembro. Com isso, os bancos podem ter mais dinheiro disponível para o crédito, já que terão que recolher menos recursos ao Banco Central diariamente. O executivo prevê: "Agora, a economia deve crescer, o desemprego estanca e o câmbio está sob controle", disse. O analista do banco Sudameris, Gilberto Souza, salienta que a queda na inadimplência é bastante consistente, já que as taxas de desemprego se mantiveram constantes. Para ele, isso pesa positivamente sobre os bancos devido à menor necessidade de provisões para a inadimplência.

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