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Inadimplência da pessoa física sobe 2,9% até novembro

Por Agencia Estado
Atualização:

A inadimplência da pessoa física cresceu 2,9% de janeiro a novembro em relação ao mesmo período do ano passado e aumentou 4,9% em relação a igual intervalo de 2002. Em novembro, o crescimento foi de 0,3% sobre outubro. Na comparação com novembro de 2003 ,o índice avançou 15,6%. Os dados são da Serasa. Os cheques sem fundos tiveram a maior representatividade na inadimplência de consumidores no comparativo com 2003, ficando com 36% do total do indicador de pessoa física. O porcentual é igual ao registrado nos mesmos meses do ano passado. O segundo maior índice na representatividade é o registro de inadimplência de cartões de crédito e financeiras, que no acumulado do ano teve participação de 33%, a mesma de 2003. O índice que aponta os registros de dívidas com os bancos apresentou a terceira maior participação no indicador, com 29%; também a mesma em 2003. Com a menor representatividade estão os títulos protestados, 2% em 2004, mesma variação apresentada em 2003. Valores O valor médio das pendências com cheques sem fundos de pessoa física foi de R$ 459 em novembro de 2004. Já dos registros de títulos protestados foi de R$ 632. Os registros de dívidas com os bancos ficaram em R$ 948, e de cartões de crédito e financeiras em R$ 242. De acordo com os técnicos da Serasa, o aumento da inadimplência de pessoa física pode ser atribuído ao reajuste dos preços administrados (energia, telefonia e combustíveis), que acabaram por onerar o orçamento das famílias e a queda da renda real dos trabalhadores. Apesar do crescimento econômico ter aumentado o número de vagas de emprego, o fato ainda não se refletiu em expansão do poder aquisitivo. Outro aspecto a ser destacado é a elevação sucessiva da taxa básica de juros, que encareceu as modalidades de crédito ao consumidor.

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