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Inadimplência da pessoa física sobe 22,7% em março

Segundo a Serasa, o resultado foi influenciado principalmente pela "expressiva evolução do crédito"

Por Agencia Estado
Atualização:

A inadimplência dos consumidores brasileiros apresentou alta expressiva em março, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira pela Serasa. O levantamento da companhia apontou que houve crescimento de 22,7% sobre o mesmo período de 2005, e aumento mais significativo, de 35,1%, ante fevereiro. As altas foram divulgadas após um registro de queda de 6,8% na comparação entre os dois primeiros meses do ano. Na avaliação da Serasa, o indicador de março "não define tendência" para a inadimplência a partir de abril e foi influenciado, principalmente, pela "expressiva evolução do crédito" para os consumidores do País em todas as modalidades. O indicador de inadimplência da Serasa contempla registros de cheques devolvidos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e cartões de crédito e financeiras. No primeiro trimestre de 2006, houve crescimento de 16,6% no índice, em relação aos primeiros três meses do ano passado. Ranking No mês passado, os cheques sem fundos apresentaram novamente a maior participação, correspondendo a 33,2%. O porcentual foi superior ao registrado em março de 2005, quando atingiu 32,9%. As dívidas com bancos superaram as realizadas com cartão de crédito e financeiras. Atingiram o segundo posto em março, com participação de 32,1% e valor médio de R$ 1.102,93. A terceira maior participação, de 31,8%, ficou por conta do indicador dos registros de dívidas com os cartões de crédito e financeiras, que tiveram valor médio de R$ 313,44. Os títulos protestados, com 3% de representatividade e valor de R$ 763,26, tiveram a menor participação entre as modalidades pesquisadas pela Serasa. Em relação ao primeiro trimestre de 2005, houve um aumento de 9,7% no valor médio das anotações de cheques sem fundos e uma alta de 14% no das anotações de protestos. O valor médio das dívidas com cartões de crédito e financeiras aumentou 26,3%, em relação aos três primeiros meses de 2005, e o das dívidas com os bancos registrou um crescimento de 4,4%, na mesma base de comparação.

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