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Inadimplência das empresas cai em setembro

Recuo em relação ao mesmo mês de 2005 foi de 0,7%

Por Agencia Estado
Atualização:

A inadimplência das empresas brasileiras apresentou declínio em setembro, conforme estudo divulgado nesta quarta-feira pela Serasa. Na comparação com o mesmo mês de 2005, houve recuo de 0,7%. Em relação a agosto de 2006, a queda foi maior, de 6,8%, próxima da verificada na comparação entre agosto e julho, de 6,7%. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o estudo da companhia de análise de crédito constatou alta de 9,3% ante os primeiros nove meses de 2005. De acordo com a Serasa, o aquecimento sazonal da atividade econômica, no segundo semestre, e a melhora no poder de compra do consumidor contribuíram para o movimento de queda da inadimplência das empresas. Quanto ao aumento verificado no acumulado de 2006, a Serasa destacou que este comportamento reflete o impacto negativo do "crédito mal concedido", tanto para as pessoas físicas quanto para as pessoas jurídicas; do elevado custo financeiro; das elevadas taxas de juros, que frearam a expansão do crédito para as empresas; e da queda da rentabilidade das companhias exportadoras, especialmente as pequenas e médias, no cumprimento do fluxo de caixa. Ranking A Serasa informou que, entre as modalidades pesquisadas, os títulos protestados mantiveram a liderança no ranking da inadimplência de pessoa jurídica em setembro, com participação de 40,1% ante os 40,9% de setembro do ano passado, e com valor médio de R$ 1.392,49 das anotações negativas nos primeiros nove meses de 2006. O segundo índice em representatividade das empresas foi o dos cheques sem fundos, que aumentou de 39,1%, em setembro de 2005, para 39,7%, no mês passado, com valor médio de R$ 1.235,52. Na seqüência, as dívidas registradas com os bancos tiveram a menor participação (20,3%), com um resultado superior à participação de 20%, do mesmo mês do ano passado. O valor médio desta modalidade de crédito no acumulado deste ano foi de R$ 3.627,76. Em relação aos primeiros nove meses de 2005, houve um aumento de 2% no valor médio das dívidas com cheques sem fundos e de 12,8% no valor médio das dívidas com os bancos. No entanto, o valor médio dos títulos protestados, no acumulado de janeiro a setembro de 2006, foi 1,4% menor que no mesmo período do ano passado.

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