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Inadimplência diminui no País

Estudo da Serasa detectou queda na inadimplência no País. A Associação Comercial de São Paulo também confirma esses dados.

Por Agencia Estado
Atualização:

A inadimplência no país vem diminuindo desde abril de 2000, enquanto o volume de negócios está crescendo. A conclusão é de uma pesquisa da Centralização de Serviços dos Bancos (Serasa), que assessora 1,5 milhão de negócios por dia. O indicador de negócios da Serasa é uma medida de médio e longo prazos, com duas curvas, uma de negócios, e outra de inadimplência. Pela primeira vez, desde 1990, a curva de inadimplência - que considera o total de concordatas, falências, títulos protestados e cheques sem fundo - ficou abaixo da curva de negócios. De acordo com o estudo, o número de pagamentos de títulos protestados aumentou de 21,1% no primeiro semestre de 1990 para 40,9% no mesmo período de 2000. A maior parte dos protestos foi pago pelas pessoas físicas - 43,8% do total de títulos. O número de cheques sem fundos também diminuiu. Em março de 2000, para cada mil cheques compensados, 1000 foram devolvidos por falta de fundos, em julho, esse número baixou para 9,8. Para o presidente da Serasa, Elcio Aníbal de Lucca, os indicadores revelam que o País está entrando em um ciclo de crescimento mais sólido. Ele prevê um crescimento econômico de 3% a 4 % até o final do ano. Associação Comercial de São Paulo também registra queda na inadimplência A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) também registrou queda da inadimplência em São Paulo, considerando o número de registros recebidos e cancelados pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). As consultas ao SCPC e ao Telecheque cresceram cerca de 10% em julho de 2000 em relação ao mesmo período do ano passado. O número de registros também cresceu nesse período, mas foi compensado pelo aumento do número de cancelamentos, mantendo a inadimplência em queda. De acordo com o presidente da ACSP, Alencar Burti, esses indicadores demonstram que a economia brasileira está em acentuado processo de recuperação. Por isso, prevê uma nova queda na taxa básica de juro (Selic) e redução de custo do dinheiro para tomadores de empréstimo.

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