PUBLICIDADE

Publicidade

Incertezas predominam nos mercados

Para a economia mundial, as conseqüências dos ataques terroristas aos EUA ainda são inúmeras. Um desaquecimento maior da economia norte-americana surge como a primeira possibilidade.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os investidores começam a dar como certo um desaquecimento mais forte da economia norte-americana, em função dos ataques terroristas aos Estados Unidos ocorridos ontem. Os analistas acreditam que a tragédia que tomou conta do país pode minar a confiança do consumidor norte-americano o que levaria à redução do consumo - responsável por dois terços da economia do país. Diante de uma possível piora deste cenário, há quem acredite que o Banco Central dos Estados Unidos (Fed) antecipe a reunião marcada para o dia 2 de outubro, quando será reavaliada a taxa de juros do país, atualmente em 3,5% ao ano. A expectativa é de uma redução de 0,5 ponto porcentual. De qualquer forma, o momento é de muita cautela, pois ainda há muitas incertezas. Os próximos dias e semanas serão cruciais para se ter uma dimensão melhor do impacto desses atos terroristas para a economia mundial, bem como qual será a reação norte-americana e quanto ela deve durar. Uma das principais preocupações é que a responsabilidade pelos atentados seja de algum grupo terrorista do Oriente Médio. Isso agravaria ainda mais a tensão na região, pressionando para cima o preço do petróleo. Esta manhã, às 12h40, os contratos futuros de petróleo tipo brent no mercado londrino estavam cotados a US$ 28,20 por barril. A cotação recuou um pouco em relação a ontem, quando chegou a atingir US$ 31,05, mas ainda está acima dos preços anteriores ao atentado. Na segunda-feira, por exemplo, os futuros de outubro estavam cotados a US$ 27,45. Veja como estão os negócios no Brasil O dólar comercial está cotado a R$ 2,6750 na ponta de venda dos negócios, com alta de 0,56% em relação aos últimos negócios de ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com alta de 3,74%. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 23,550% ao ano, frente a 23,750% ao ano ontem. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.