19 de outubro de 2013 | 02h06
Política cambial. Nakano participou ontem, em São Paulo, do seminário Internews sobre as perspectivas para a economia brasileira e cobrou uma nova política cambial, com um dólar suficientemente estimulante para que setor privado volte a investir, mas que não seja alta demais por causa da importação de bens de capital. "O valor do câmbio tem de chegar a tentativa e erro. O importante é permanecer num patamar por muito tempo", disse Nakano.
Tripé econômico. Ele negou que essa política para o dólar acabaria com um dos pilares do tripé macroeconômico, o da flutuação cambial. "A flutuação ocorreria para cima. Seria feita ainda uma política de exportação e uma política fiscal para comprimir consumo da população, o que evitaria a inflação", disse o diretor da Escola de Economia da FGV .
Segundo ele, o consumo corrente do governo que teria de ser freado "por três décadas à frente em metade do que cresce o PIB", o que ajudaria a ampliar o investimento. "É fundamental uma lei fiscal que dê horizonte de que o investimento será lucrativo", disse.
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