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Indicação de Tanami para presidência do BoJ é rejeitada

Por CLARISSA MANGUEIRA
Atualização:

A Câmara Alta japonesa rejeitou, nesta quarta-feira, a indicação do ex-vice-ministro das Finanças Koji Tanami para ocupar o cargo de presidente do Banco do Japão (BoJ, o banco central do país). A decisão ocorreu no mesmo dia em que se encerra o mandato de cinco anos do atual presidente da instituição, Toshihiko Fukui. A Câmara Alta rejeitou Tanami por 125 votos contra 112. É a segunda vez na semana que a oposição desaprova um candidato do governo para a presidência do BoJ. É pouco provável que o primeiro-ministro do Japão, Yasuo Fukuda, encontre um novo candidato e obtenha aprovação do parlamento até o fim do dia. É a primeira vez que a cadeira ficará vaga desde a Segunda Guerra Mundial. A ausência do novo governador do BoJ, em um momento de intensa turbulência no mercado financeiro, pode afetar a credibilidade internacional do Japão e, se perdurar, poderá provocar a venda de ativos financeiros do país pelos investidores estrangeiros. A Câmara Alta aprovou, no entanto, a indicação de Kiyohiko Nishimura, um membro do conselho administrativo do BoJ, para o cargo de vice-governador da instituição, preenchendo efetivamente o segundo posto da função. A indicação de Masaaki Shirakawa , ex-diretor-executivo do banco central japonês, para o outro posto de vice-governador, foi aprovada na última semana. A nomeação do governador do BOJ requer a aprovação das duas câmaras da Dieta (Senado) - a Baixa é dominada amplamente pelo governo, enquanto a Câmara Alta é liderada pelo opositor Partido Democrático (PD). As informações são da Dow Jones

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