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Indicador mede a competitividade da moeda

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Por Redação
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O cálculo da taxa de câmbio real obedece a mesma lógica do juro real, que desconta o índice de inflação do período. Mas, nesse caso, a metodologia inclui outros fatores, como a variação cambial dos principais países importadores do Brasil e seus índices de inflação. A combinação dos elementos determina a taxa real de câmbio do País e a competitividade da moeda entre um grupo de nações. O levantamento do economista-chefe da multinacional Siemens, Antonio Corrêa de Lacerda, segue critérios da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Trata-se de um indicador de competitividade da moeda nacional que mostra a real situação do câmbio. O fato de a cotação atual, de R$ 1,82, estar bem acima daquela verificada no ano passado, antes do aprofundamento da crise mundial, em julho, de R$ 1,56, aparentemente remete a uma situação mais favorável às empresas. O câmbio real, porém, mostra outra realidade. O dólar de R$ 1,82 é pior até mesmo que o R$ 1,20 de julho de 1998, diz Lacerda.

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