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Confiança do comércio sobe 2,1 pontos em fevereiro ante janeiro, aponta FGV

Índice subiu para 87,0 pontos, interrompendo uma sequência de três meses de perdas

Por Daniela Amorim (Broadcast)
Atualização:

RIO - O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 2,1 pontos na passagem de janeiro para fevereiro, para 87,0 pontos, interrompendo uma sequência de três meses de perdas, informou nesta sexta-feira, 25, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador caiu 0,3 ponto.

“Depois de alguns meses em queda, a confiança do comércio voltou a subir. Mesmo com o resultado positivo, ainda é necessária certa cautela. A melhora de fevereiro foi totalmente influenciada pelas expectativas, que têm se comportado de forma um pouco mais volátil nos últimos meses. Enquanto a percepção sobre o volume de vendas no mês cai pelo sétimo mês consecutivo, sugerindo que o setor tem tido dificuldades em voltar ao caminho da recuperação. Para os próximos meses, a expectativa ainda não é muito positiva, em especial no curto prazo. Mesmo com controle da pandemia, o cenário macroeconômico negativo ainda deve dominar as expectativas mais fracas", avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. 

Fachada de lojas; Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 2,1 pontos na passagem de janeiro para fevereiro. Foto: Alex Silva/Estadão

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Em fevereiro, houve melhora na confiança em quatro dos seis principais segmentos do comércio. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 2,4 pontos, para 78,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 6,4 pontos, para 96,4 pontos.

O Indicador de Desconforto - composto por respostas sobre fatores que limitam a melhora dos negócios, como demanda insuficiente, acesso ao crédito bancário e custo financeiro - vem mostrando dificuldade em retornar a um patamar mais positivo, observado em períodos anteriores à pandemia de covid-19. "A tendência de melhora observada ao longo de 2021, estacionou", apontou a FGV, em nota.

A Sondagem do Comércio de fevereiro coletou informações de 732 empresas entre os dias 1 e 22 do mês. 

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