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Índice de atividade dos EUA do Fed de Chicago melhora em julho

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Por Redação
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A atividade econômica dos Estados Unidos se aqueceu novamente em julho, ante os níveis extremamente fracos do início do ano, sugerindo que a recessão está se enfraquecendo, mostrou relatório do Federal Reserve de Chicago, divulgado nesta segunda-feira. Os indicadores relacionados à produção ficaram positivos pela primeira vez desde outubro de 2008. A média móvel trimestral, que reduz a volatilidade, melhorou, mas continua em um patamar condizente com a recessão. O Fed de Chicago informou que seu índice de atividade nacional ficou em menos 0,74 em julho, frente a menos 1,82 em junho, atingindo o maior nível desde janeiro de 2008. A leitura inicial de junho foi de menos 1,80. O índice permanece no território negativo desde junho de 2007. A média móvel trimestral ficou em menos 1,69 em julho, ante menos 2,18 em junho. A leitura inicial de junho foi de menos 2,12. O Fed de Chicago coloca o nível de 0,20 como meta para a média trimestral apontar que a recessão acabou. A melhora de julho se deu em grande parte por conta dos indicadores de produção e receita. A produção manufatureira subiu 1 por cento no mês, maior avanço desde dezembro de 2006 e a utilização da capacidade subiu para 65,4 por cento, ante 64,7 por cento. Os indicadores relacionados a emprego se fortaleceram um pouco em julho, com o emprego fora do setor agrícola se reduzindo, mas em um ritmo menor e com a média semanal de pedidos de auxílio-desemprego diminuindo. Dos 85 indicadores monitorados pelo Fed de Chicago, 35 contribuíram positivamente em julho e 50, negativamente. O número dos que apresentaram melhora é 61, enquanto 23 deterioraram no período e 1 ficou estável. O Fed de Chicago informou que a baixa atividade econômica "indica pressão inflacionária reduzida proveniente da atividade econômica no próximo ano." (Reportagem de Ros Krasny)

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