PUBLICIDADE

Publicidade

Índice de cheques devolvidos sobe 7,7% em outubro

No levantamento da Telecheque por Estado, o menor índice de cheques devolvidos, em outubro, foi verificado em Sergipe (1,87%). O pior desempenho ficou por conta do Rio Grande do Norte (6,35%).

Por Agencia Estado
Atualização:

O índice de cheques devolvidos no Brasil apresentou queda de 8,3% em outubro, na comparação com setembro, conforme levantamento divulgado nesta quinta-feira pela Telecheque. Em relação a outubro de 2004, entretanto, houve aumento de 7,7%. O estudo, que mede a inadimplência com cheques por meio do volume financeiro, mostrou que o indicador foi de 2,87% no mês passado, ante 3,13% em setembro de 2005 e 2,67% em outubro do ano passado. A companhia de concessão e análise de crédito destacou que o recuo verificado sobre o mês anterior sinaliza que o consumidor, apesar de estar altamente endividado, tem "procurado planejar seus gastos com mais cuidado", esforçando-se para recuperar seu crédito e assim poder iniciar suas compras de final de ano. Pagamentos A pesquisa da Telecheque mostrou também que os pagamentos com cheque à vista representaram 32,8% do total do mês, resultado 1,2% superior ao de setembro deste ano e 0,7% inferior, se comparado ao de outubro do ano passado. Já as transações pré-datadas corresponderam a 67,2% do total, menor 0,6% em relação ao mês anterior e maior 0,3% em relação ao mesmo período de 2004. Os cheques transacionados no varejo em outubro tiveram valor médio de R$ 133,90, o que significou aumento de 2% na comparação com setembro (R$ 131,30) e de 14,3% na comparação com outubro de 2004 (R$ 117,20). Ranking por Estado No levantamento da Telecheque por Estado, o menor índice de cheques devolvidos, em outubro, foi verificado em Sergipe (1,87%), seguido por Rio Grande do Sul (1,99%), Goiás (2,02%) e Santa Catarina (2,32%). Os piores desempenhos ficaram por conta do Rio Grande do Norte (6,35%), Amazonas (4,90%) e Pará (4,41%). Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais apresentaram índice de inadimplência com cheques de 3,43%, 2,82% e 2,68%, respectivamente.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.