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Índice de reajuste do aluguel desacelera em março e acumula alta de 11,56% em 12 meses

IGP-M veio mais fraco, sobretudo, por conta da queda de preços em alguns itens do atacado; em março, indicador ficou em 0,51%

Por Mário Braga
Atualização:
IGP-M é o índice mais utilizado no reajuste de contratos de aluguel Foto: Alex Silva/Estadão

SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou de 1,29% em fevereiro para 0,51% em março, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o indicador - muito utilizado no reajuste de aluguel - acumula alta de 11,56% em 12 meses. No ano, a variação é de 2,97%.

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O resultado do IGP-M de março ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas, que ia de 0,20% a 0,58%, e acima da mediana encontrada, de 0,45%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M (inflação no atacado) saiu de 1,45% em fevereiro para 0,44% em março. Na mesma base de comparação, o IPC-M (inflação ao consumidor) passou de 1,19% para 0,58%. O INCC-M (inflação da construção civil) acelerou de 0,52% para 0,79%.

O resultado do IGP-M foi impactado pela queda de preço dos Bens Intermediários, cuja taxa saiu de alta de 1,16% para deflação de 0,93%.O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 1,96% para -1,40%). Já o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, teve queda de 0,77% em março, contra alta de 1,43%, em fevereiro.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas também contribuiu para o alívio do IPA na margem. A taxa de variação do grupo passou de 1,83% em fevereiro para 0,82% em março. No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela desaceleração foram milho em grão (de 17,79% para 3,94%), soja em grão (de -1,45% para -6,73%) e mandioca (de 8,47% para -3,37%). 

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