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Índice europeu de ações atinge mínima em 4 semanas

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Por Redação
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O principal índice de ações da Europa fechou a sexta-feira no menor patamar em quatro semanas, após um relatório do governo norte-americano apontar mais demissões que o esperado em setembro nos Estados Unidos, o que lançou dúvidas sobre a firmeza da recuperação econômica. O índice FTSEurofirst 300, referência das principais bolsas europeias, caiu 1,85 por cento, para 963 pontos, nível mais baixo desde 4 de setembro. Durante a semana, o indicador recuou 1,9 por cento. Na quarta-feira, contudo, o FSTEurofirst 300 marcou o melhor ganho trimestral em quase 10 anos e ainda acumula alta de mais de 49 por cento frente à mínima atingida em 9 de março. "Este não é o ponto de virada. Não é uma quebra na tendência estabelecida desde março", disse Mike Lenhoff, estrategista da Brewin Dolphin. "Todos nós temos esperado surtos de realização de lucros." Os bancos, que saltaram mais de 150 por cento desde março, apresentaram um dos piores desempenhos em meio a preocupações sobre crescimento. BNP Paribas, Banco Santander, Commerzbank, Credit Suisse, Deutsche Bank, HSBC, Société Générale, UBS e UniCredit caíram de 1,7 a 9 por cento. Empregadores norte-americanos fecharam 263 mil postos de trabalho em setembro, mais que o esperado, elevando a taxa de desemprego para 9,8 por cento. O dado incitou temores de que a fraqueza do mercado de trabalho possa tumultuar a recuperação econômica. Analistas consultados pela Reuters previam que as demissões desacelerassem para 180 mil em setembro. Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,17 por cento, a 4.988 pontos. Em FRANKFURT, o índice DAX recuou 1,56 por cento, para 5.467 pontos. Em PARIS, o índice CAC-40 cedeu 1,9 por cento, para 3.649 pontos. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib declinou 1,74 por cento, para 22.652 pontos. Em MADRI, o índice Ibex-35 se desvalorizou em 1,66 por cento, a 11.326 pontos. Em LISBOA, o índice PSI20 perdeu 1,4 por cento, a 8.353 pontos. (Reportagem de Brian Gorman)

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