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Índices asiáticos sobem apesar de terremoto, petróleo recua

Por RAFAEL NAM
Atualização:

Os preços do petróleo recuaram ante os recentes recordes nesta terça-feira por dados mensais mostrando uma queda nas importações chinesas, mas as principais bolsas asiáticas tiveram alta conforme os bancos ganhavam força graças a novos sinais de que o pior da crise de crédito já tenha ficado para trás. O terremoto na segunda-feira, que matou aproximadamente 12 mil pessoas no sudoeste da China, afetou as ações em Xangai e enfraqueceu o iuan. As pressões inflacionárias vindas dos crescentes custos dos preços dos alimentos e energia e dos desdobramentos da crise global de crédito têm estado entre as maiores preocupações dos investidores asiáticos este ano e, apesar do tom positivo do dia, pouco mudou em relação a isso na sessão Às 7h58 (horário de Brasília) o índice MSCI da Ásia Pacífico exceto Japão tinha alta de 0,62 por cento, aos 489 pontos, próximo ao fim dos negócios. O índice Nikkei da bolsa de Tóquio avançou 1,53 por cento, para 13.953 pontos. Na Coréia do Sul o mercado subiu 1,05 por cento, para 1.842 pontos após feriado na véspera. Em Hong Kong o índice Hang Seng teve valorização de 1,95 por cento, para 25.552 pontos. Analistas atribuem a queda no preço do petróleo a uma realização de lucros após dados na segunda-feira mostrando uma queda nas importações chinesas da commodity em abril na China. Somente este mês o preço do barril subiu 15 por cento na esteira das notícias sobre problemas no fornecimento. A exceção do dia foi a China, que viu seu principal índice cair 1,5 por cento pela incerteza acerca das conseqüências do terremoto. "Ne geral, o impacto de terremoto nos mercados deve ser temporário, enquanto o aperto na posição monetária deve ter conseqüências mais longas", afirmou o economista Jin Dehuan, da Shanghai Securities and Futures Institute.

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